Há um terceiro convidado que também vou chamar ao estúdio para dar mais de profundidade à nossa discussão.

Esse convidado é Chris Rhoades. Chris é o vice-presidente da BKT para OTR. Supervisiona todas as atividades fora de estrada da BKT nos EUA. Vendas, engenharia, gestão de armazém, o que se quiser. E antes de assumir o cargo de VP, Chris era Gestor de Produto Sénior de Soluções Tecnológicas.

Chris, junta-te a nós.

Obrigado por me receber.

Bem-vindos, meus senhores. Chris, bem-vindo ao Global Trends. Vi-te a acenar com a cabeça nos bastidores ao ouvir Andrew e Frik. Claramente, o que disseram ressoou contigo. Não é notável como estes tópicos que estamos a abordar durante o Global Trends estão tão ligados?

Absolutamente. Foi muito bom ouvir-vos aos dois, ambos apresentaram alguns pontos interessantes. E mais uma vez, obrigado por partilhá-los.

Bem, vais ter oportunidade de falar com eles agora quando entramos na nossa discussão final. O que gostaria de ouvir de cada um de vocês é isto: O que estão as empresas neste setor a fazer para se manter a par do desenvolvimento tecnológico e podem dar alguns exemplos?

Chris, porque não começas tu?

Bem, na BKT, temos analisado como podemos implantar tecnologia na operação de mineração numa tentativa de ajudar as empresas com a produtividade e automação. Mesmo com uma frota automatizada de camiões, e as minas já moveram mais de 10 mil milhões de toneladas de material nas suas frotas automatizadas. Ainda dependem de pneus e esses pneus são consumíveis. As minas ganham dinheiro a mover materiais o mais rápido que podem, e um fator limitador é o pneu.

Os pneus têm capacidade limitada quanto a carga, velocidade e distância, por isso criámos um programa chamado Spot Tech, que ajuda as minas a maximizar a produtividade escolhendo o pneu certo.

Hmm, isso parece muiito inteligente. E como funciona exatamente, Chris?

É tudo sobre os dados. Recolhemos dados sobre a operação da mina com instrumentos nos camiões. Há uma câmara de vídeo, um registo de dados que captura os dados do GPS e mapeia as rotas de transporte, velocidades e distâncias, bem como acelerómetros para ver as forças G. Colocamos isso num camião por um dia, analisamos o relatório de dados que mostra as áreas a otimizar e mostramos-lhes o melhor pneu para a sua operação, com a produtividade máxima. Também usamos o Spot Tech se tiverem problemas, falhas prematuras dos pneus ou outras resoluções de problemas. Em conjunto, isso também tem um impacto na sustentabilidade. Escolher o pneu errado é, na verdade, mau uso de recursos e leva a custos mais altos. Mostramos com o Spot Tech que podemos ter uma redução de 10% nas substituições de pneus de toda a frota.

Chris, gosto desse conceito.