Com o início da época do milho em 2025, os agricultores enfrentam a necessidade de repensar as suas estratégias de controlo de ervas daninhas à luz de novos regulamentos e da alteração das condições ambientais. A eliminação do herbicida S-metolacloro, as restrições mais rigorosas à utilização de terbutilazina e o impacto crescente das alterações climáticas salientam a necessidade de soluções adaptáveis e específicas a cada região. O S-metolacloro, membro da família das cloroacetamidas, foi durante anos um pilar das estratégias de pré-emergência para o controlo das gramíneas anuais e das ciperáceas, como o Cyperus esculentus, uma espécie cada vez mais invasiva nas regiões produtoras de milho. O composto ativo assegurava resultados estáveis ao longo do tempo e constituía uma opção viável contra os biótipos resistentes de Echinochloa crus-galli (milhã), nomeadamente nas zonas onde os herbicidas ALS apresentavam uma eficácia reduzida devido à resistência adquirida.
Esta nova abordagem à proteção do milho contra infestantes invasoras pode ser definida como uma verdadeira combinação de estratégias, que integra uma utilização consciente dos herbicidas disponíveis — com especial atenção à diversificação dos mecanismos de ação para evitar o risco de resistência — aliada a soluções mecânicas inteligentes. A rotação de culturas e o recurso a culturas de cobertura podem reduzir significativamente a pressão das infestantes, sobretudo quando combinados com semeadores equipados com pneus específicos para operações leves, que minimizam o impacto na superfície do solo e facilitam as operações em campos com culturas de cobertura. O controlo mecânico de infestantes assume uma importância crescente: os sachadores de precisão guiados por sistemas GPS-RTK, montados em tratores equipados com pneus de alta tração e estabilidade, garantem passagens precisas entre as linhas sem danificar as plantas de milho. A sementeira inteligente e a utilização de genética inovadora são outras estratégias fundamentais. Por exemplo, os pneus com piso otimizado reduzem a compactação nas zonas de germinação, promovendo um crescimento inicial mais rápido e uma cobertura do solo mais eficaz, o que ajuda a suprimir naturalmente o aparecimento de ervas daninhas.
Uma estratégia integrada exige atenção a todos os pormenores que possam influenciar o desempenho no campo — e a escolha dos pneus não é exceção. A escolha dos pneus adequados para cada fase do controlo das ervas daninhas pode fazer toda a diferença. Os pulverizadores e as máquinas de grande porte equipadas com pneus estreitos e reforçados podem trabalhar nas últimas fases de crescimento do milho sem danificar a cultura. Por sua vez, os tratores com pneus VF (Very High Flexion) distribuem o peso de forma mais uniforme a pressões mais baixas, minimizando o impacto no solo. Para a monda mecânica, as máquinas com pneus resistentes a furos são essenciais para garantir a continuidade operacional em terrenos irregulares ou com detritos. Por conseguinte, a gestão integrada de infestantes também envolve a utilização de equipamento com pneus avançados, permitindo aos agricultores manter a produtividade e a sustentabilidade. Ao reduzir o número de passagens e otimizar cada intervenção, é possível controlar as ervas daninhas sem comprometer a saúde do solo e das culturas. Em 2025, o controlo das ervas daninhas do milho não pode continuar a depender de soluções isoladas. Só uma abordagem integrada, que combine estratégias agronómicas, utilização de herbicidas específicos e equipamento otimizado, permitirá aos agricultores enfrentar os novos desafios sem comprometer os rendimentos e a sustentabilidade. Fique atento ao nosso blog para descobrir as melhores estratégias de controlo de infestantes, as últimas notícias do setor e dicas práticas para uma gestão eficaz e sustentável das culturas!